Eu acho que é uma questão muito delicada e as vezes polêmica tratar de religião numa página como a nossa. Abordar o assunto com equilíbrio, respeitando as diferenças, e ao mesmo tempo defendendo uma opinião própria com razoabilidade, sem contudo abrir mão da defesa da verdade, que é de cada um; sem fanatismo, sem paixão partidária, não é assim tão fácil como parece.
O fato é que, infelizmente, em muitos casos, a crença das
pessoas deixou de ser uma coisa fundamental para se tornar meramente uma
preferência, uma afinidade, uma mera simpatia ou mesmo uma paixão cega e
irracional como muitos têm pelo seu time de futebol.
Não importa se está certo ou errado, ganhando ou perdendo, ele é o melhor. E assim muitos transformam um dos esportes mais saudáveis e bonitos num campo de batalha, literalmente falando, desvirtuando toda graça que é uma partida sem rivalidade perniciosa em degradante competição de vida e morte.
Não importa se está certo ou errado, ganhando ou perdendo, ele é o melhor. E assim muitos transformam um dos esportes mais saudáveis e bonitos num campo de batalha, literalmente falando, desvirtuando toda graça que é uma partida sem rivalidade perniciosa em degradante competição de vida e morte.
Assim, em muitos casos, se tornou a religião.
É verdade que a história mostra que muitas das maiores guerras tiveram por razão a disputa religiosa. Mas seria de se esperar que com a evolução dos tempos, do esclarecimento, das comunicações, etc. houvesse uma tolerância maior entre os crentes, discrepantes que fosse sua profissão de fé.
No entanto o que ainda se vê é um acirramento dos ânimos, a defesa intransigente, não de meras opiniões, mas de territórios, de pessoas, de bens, ao ponto de se chegar ao total desrespeito, a agressão, e em casos extremos a atentados contra a vida de inocentes, de assassinatos frios, de destruição indiscriminada, em geral em nome de um deus que de outro ângulo é descrito como amoroso, justo, compassivo, mas que de repente de vê representado pela face cruel de seus súditos.
É verdade que a história mostra que muitas das maiores guerras tiveram por razão a disputa religiosa. Mas seria de se esperar que com a evolução dos tempos, do esclarecimento, das comunicações, etc. houvesse uma tolerância maior entre os crentes, discrepantes que fosse sua profissão de fé.
No entanto o que ainda se vê é um acirramento dos ânimos, a defesa intransigente, não de meras opiniões, mas de territórios, de pessoas, de bens, ao ponto de se chegar ao total desrespeito, a agressão, e em casos extremos a atentados contra a vida de inocentes, de assassinatos frios, de destruição indiscriminada, em geral em nome de um deus que de outro ângulo é descrito como amoroso, justo, compassivo, mas que de repente de vê representado pela face cruel de seus súditos.
É claro, é razoável, que cada um vai defender sua crença,
sua verdade, com argumentos sólidos, mas esse debate não dá direito a qualquer
das partes agredir, física, verbal ou moralmente os que pensam diferente, mesmo
porque, independente da crença, todos somos seres humanos, frutos da mesma
criação, com os mesmos direitos, deveres e responsabilidades uns para com os
outros.
Enquanto vivermos em sociedade, na mesma aldeia global, somos parte de uma só raça: a raça humana. Somos parte de uma só humanidade, não obstante a cor da pele, o idioma, os costumes, da ideologia política e da religião diferente uns dos outros.
A nossa religião só terá sentido quando soubermos respeitar
os outros pelas suas crenças.
Naturalmente isto não significa que seja desrespeito a
discordância, o debate educado e até mesmo o proselitismo sadio. Cabe a cada um
de nós a defesa de suas crenças e até mesmo talvez afirmar que a crença dos
outros não seja verdadeira para nós, embora seja para eles.
Ora, isto é lógico. Se uma crença é diferente da minha e eu não a sigo é porque não a considero verdadeira. Mas e daí? Que direito isto nos dá de condenar os outros? Não cabe a nenhum de nós este papel. E se uma crença há de ser verdadeira, ela deve ser, antes de tudo atraente, principalmente pelo respeito ao direito dos outros de serem diferentes.
Ora, isto é lógico. Se uma crença é diferente da minha e eu não a sigo é porque não a considero verdadeira. Mas e daí? Que direito isto nos dá de condenar os outros? Não cabe a nenhum de nós este papel. E se uma crença há de ser verdadeira, ela deve ser, antes de tudo atraente, principalmente pelo respeito ao direito dos outros de serem diferentes.
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