Sempre, em qualquer
idade, temos momentos de pura nostalgia.
São lembranças, saudades de momentos que vivemos, de pessoas que fizeram parte de nossa vida, lugares que nos marcaram, situações alegres, tristes ou cômicas... enfim, recordações que nos fazem rir ou chorar, pensar e repensar, se orgulhar ou sentir vergonha, se arrepender, sentir pesar, querer perpetuar ou esquecer para sempre, sem conseguir, desejar refazer ou crer, com absoluta certeza, que aquilo nunca aconteceu, etc. etc. etc.
São reações que ressurgem quando voltamos ao passado, distante ou recente, em qualquer idade... em qualquer idade.
Em geral, porém, estas lembranças não nos paralisam no tempo, porque sabemos que fazem parte do que passou, e o que passou, passou e ponto final.
São lembranças, saudades de momentos que vivemos, de pessoas que fizeram parte de nossa vida, lugares que nos marcaram, situações alegres, tristes ou cômicas... enfim, recordações que nos fazem rir ou chorar, pensar e repensar, se orgulhar ou sentir vergonha, se arrepender, sentir pesar, querer perpetuar ou esquecer para sempre, sem conseguir, desejar refazer ou crer, com absoluta certeza, que aquilo nunca aconteceu, etc. etc. etc.
São reações que ressurgem quando voltamos ao passado, distante ou recente, em qualquer idade... em qualquer idade.
Em geral, porém, estas lembranças não nos paralisam no tempo, porque sabemos que fazem parte do que passou, e o que passou, passou e ponto final.
No entanto, parece
que quando chegamos a certa fase da vida, na longevidade dos anos, passamos a
viver quase que exclusivamente destas recordações.
Se isso é bom ou mal eu não sei. Para alguns, é dar vida a razão de viver, para outros é sofrer em dobro, em triplo, em ¨n¨ vezes.
Feliz ou infelizmente não podemos fugir disto, salvo alguma rara exceção que desconheço, talvez exista alguém que não tem uma lembrança para lembrar, se é que podemos falar assim.
Se isso é bom ou mal eu não sei. Para alguns, é dar vida a razão de viver, para outros é sofrer em dobro, em triplo, em ¨n¨ vezes.
Feliz ou infelizmente não podemos fugir disto, salvo alguma rara exceção que desconheço, talvez exista alguém que não tem uma lembrança para lembrar, se é que podemos falar assim.
Eu não sou
diferente da maioria dos mortais e guardo com carinho as boas recordações e vou
tentando ¨deletar¨ as más. Mas em geral acabo rindo das tolices e idiotices que
fiz. Não acho que deva chamar de arrependimento.
O arrependimento requer reparação, mas o que passou não tem concerto, então para que lamentar? Até gostaria de pedir perdão a quem de alguma forma ofendi ou maltratei. Não esperando uma absolvição do meu pecado, mas pela obrigação de reconhecer uma dívida que não se tem como pagar.
O arrependimento requer reparação, mas o que passou não tem concerto, então para que lamentar? Até gostaria de pedir perdão a quem de alguma forma ofendi ou maltratei. Não esperando uma absolvição do meu pecado, mas pela obrigação de reconhecer uma dívida que não se tem como pagar.
Mas na verdade, o que deve valer à pena, são as boas recordações. Surpreender-se, de repente, rindo sozinho, como um maluco ao lembrar de um fato feliz ou engraçado.
É muito bom quando imaginamos que nosso arquivo já não consegue armazenar muitas coisas novas, podermos recorrer ao nosso museu repleto de valiosas peças, tirar-lhe a poeira do tempo, reviver cada emoção, mesmo com cores desbotadas, mas vivas, bem vivas em nosso pensamento e em nosso coração. Fazer das lembranças, não um motivo de paralisação no tempo, mas de uma razão sublime para continuar vivendo.
Graças a Deus pela
feliz dádiva das boas recordações.
SJC-10/03/2015
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